Enquanto sua startup não vende, não precisa pagar impostos sobre receita. Enquanto você não atende clientes, não precisa de suporte ou infra-estrutura física… Mas se você tem mais pessoas no projeto, é bom atentar para alguns detalhes:
1. Se você tem um time de sócios, ajuste bem as expectativas e defina de uma vez as responsabilidades e percentuais de cada um. Ainda não é necessário ter um contrato social registrado em cartório, mas pode ser interessante começar a esboçar um. Minha sugestão: consulte um advogado de confiança, e leia esse post.
2. Se você já obtém receita, precisa pagar impostos. Se você contrata pessoas que não são sócios, precisa de um regime formal de contratação ou de terceiros trabalhando segundo um contrato formal. Em outras palavras, fique dentro da lei e consulte o SEBRAE mais próximo para saber como fazer isso (mesmo que seja optando por uma MEI ou empresa SIMPLES).
3. Mesmo com sua startup iniciando suas atividades, não é necessário um espaço físico para trabalhar. Entretanto, times que trabalham juntos são mais produtivos. Uma boa opção são os espaços de coworking, existentes em diversas capitais: neles, você paga pelo número de posições de trabalho e o tempo que ocupar cada posição. Você pode conhecer vários no Coworking Brasil.
Existe um ponto em que sua startup já começa a atuar como uma microempresa formal. Lembre-se que desconhecer a lei não é desculpa para não cumpri-la – portanto, fique atento.
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